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O Socialismo nos Estados Unidos da América teve fortes influências nas sociedades fora e dentro do país, sendo um movimento social historicamente fora dos partidos tradicionais e bastante expressivo na história norte-americana e surgindo relevância na segunda metade do século XIX[1] como um movimento idealista,[2] reformista[3] e democratico.[4] Ele começou com comunidades utópicas no início do século XIX, como os Shakers, o ativista visionário Josiah Warren e comunidades intencionais inspiradas por Charles Fourier. Ativistas trabalhistas, geralmente imigrantes britânicos, alemães ou judeus, fundaram o Socialist Labor Party (Partido Socialista do Trabalho) em 1877. O Partido Socialista da América foi criado em 1901. Naquela época, o anarquismo também se estabeleceu em todo o país, enquanto socialistas de diferentes tendências estiveram envolvidos nas primeiras organizações e lutas trabalhistas americanas, que atingiram um ponto alto no caso Haymarket, em Chicago, que iniciou o Dia Internacional do Trabalhador como o principal feriado dos trabalhadores em todo o mundo. (O Dia do Trabalho nos Estados Unidos é comemorado na primeira segunda-feira de setembro) e fazendo da jornada de oito horas um objetivo mundial por organizações de trabalhadores e partidos socialistas em todo o mundo.[5]
Sob o candidato presidencial do Partido Socialista da América Eugene V. Debs, a oposição socialista à Primeira Guerra Mundial levou à repressão governamental conhecida coletivamente como a Primeira Ameça Vermelha. O Partido Socialista declinou na década de 1920, mas, no entanto, muitas vezes candidatava Norman Thomas à presidência. Na década de 1930, o Partido Comunista dos EUA assumiu importância nas lutas trabalhistas e raciais, enquanto sofreu uma divisão que convergiu no Partido Socialista dos Trabalhadores Trotskista. Na década de 1950, o socialismo foi afetado pelo macarthismo e na década de 1960 foi revivido pela radicalização geral trazida pela Nova Esquerda e outras lutas e revoltas sociais. Na década de 1960, Michael Harrington e outros socialistas foram chamados para ajudar o governo Kennedy e, em seguida, a Guerra à Pobreza e a Grande Sociedade da administração Johnson,[6] enquanto os socialistas também desempenharam papéis importantes no movimento pelos direitos civis, inclusive organizações do movimento negro, como o Partido dos Panteras Negras.[7][8][9][10][11] Influentes intelectuais norte-americanos, especialmente judeus,[12] mulheres e do movimento negro participaram de partidos socialistas e comunistas, dentre eles: W.E.B. Du Bois, Harry Haywood, James Patrick Cannon, Elizabeth Gurley Flynn, Claudia Jones,[13] Franz Boas,[14][15] Ashley Montagu[16] e Max Shachtman; sendo o discurso deste fortemente influenciado pelo discurso de Lênin de emancipar as nações subjugadas pelo imperialismo e mais tarde pelo discurso não alinhado de Mao Tsé-Tung[17][18] Eles eram membros do movimento socialista, e inclusive movimento comunista o país pregava uma solidariedade por classe anterior à da raça.[18][19] O movimento comunista russo esteve fortemente articulado com setores da sociedade norte-americana pelo menos desde 1905, chegando a inclusive dar suporte a NEP além de receber como exilado o Leon Trótski antes da Revolução na Europa[20] e o movimento negro comunista norte-americano chegou a dar uma base ideológica e política para a descolonização de países como Gana e a posterior ideologia pan-africanista,[21] além de ter apoiado depois a saída da Rússia da Primeira Guerra Mundial.[22] Os EUA também deportaram seus radicais para a URSS de Lenin.[23] O movimento também influenciou a doutrina objetivista de Ayn Rand[24] cujo pensamento foi simbiótico com o Confederalismo democrático inventado pelo anarco-socialista Murray Bookchin.[25][26]
O socialismo nos Estados Unidos tem sido composto de muitas tendências, muitas vezes em desacordos importantes entre si, pois inclui socialistas utópicos, social-democratas, socialistas democráticos, comunistas, trotskistas e anarquistas. O movimento socialista nos Estados Unidos tem sido historicamente relativamente fraco. Ao contrário dos partidos socialistas na Europa, Canadá e Oceania, um grande partido social-democrata nunca se materializou nos Estados Unidos[27] e o movimento socialista permanece marginal, "quase único em sua impotência entre as democracias ocidentais".[28] Vários membros do governo norte-americano desde os anos 70 já simpatizaram em algum momento da sua vida com alguma ideologia socialista e uma parte da mídia já associou principalmente os neoconservadores e criacionistas ao trotskismo,[29][30][31][32][33] alegando que ele chegou a influenciar os 2 partidos principais do país.[34] Nos Estados Unidos, o socialismo "traz estigma considerável, em grande parte por sua associação com regimes comunistas autoritários".[35] Ao escrever para o The Economist, Samuel Jackson argumentou que nos Estados Unidos a palavra socialismo tem sido usada como um termo pejorativo sem definição clara por conservadores e libertários para manchar políticas, propostas e figuras públicas liberais e progressistas.[36] No entanto, um artigo de 2013 no The Guardian afirmou: "Ao contrário da crença popular, os americanos não têm alergia inata ao socialismo". Ele observou que Milwaukee teve vários prefeitos socialistas como Emil Seidel, Daniel Hoan e Frank Zeidler, enquanto o candidato presidencial do Partido Socialista Eugene V. Debs conquistou quase um milhão de votos nas eleições presidenciais de 1920.[37] O socialista democrata autodeclarado Bernie Sanders conquistou 13 milhões de votos nas primárias presidenciais do Partido Democrata de 2016, obtendo considerável apoio popular, principalmente entre a geração mais jovem e a classe trabalhadora.[38][39][40] Os socialistas americanos romperam em parte com o neoliberalismo na década de 10 também de maneira tardia.[41] No século XXI, há acadêmicos em economia que apoiam o socialismo para salvar o capitalismo[42] e os presidentes Obama e Trump tem estimulado políticas sociais como movimento em suas presidências.[43]
In 1889, French syndicalist Raymond Lavigne proposed to the Second International—the international and internationalist coalition of socialist parties—that May 1 be celebrated internationally the next year to honor the Haymarket Martyrs and demand the eight-hour day, and the year after that the International adopted the day as an international workers' holiday. In countries with strong socialist and communist traditions, May 1 became the primary day to celebrate work, workers and their organizations, often with direct and explicit reference to the Haymarket Martyrs. May Day remains an official holiday in countries ranging from Argentina to India to Malaysia to Croatia—and dozens of countries in between.
And he has clung to a mantle — socialism — that brings considerable stigma, in large part for its association with authoritarian communist regimes (which Sanders is quick to disavow).